Alexandre; para muitos o nome se completa com "o grande", mas para este Alexandre, apenas com: "o grande galinha".
Pra quê tanto rebuliço? O moço sofria de muito amor para dar; ele sofria porque amava demais, porque amava todas e todos. Era só o amor, o mal de todos nós.
Então em que mundo o excesso de amor vira crime?
Alexandre não via problema em seus amores, ele só não conseguia deixar Marina, nem Teresa, nem Constantino, e nem Gabriel; mas, que mal tem?
Ele estava tão acostumado com tudo isso que... Assim ficou! Assim permaneceu diante de seus males egoístas e amáveis. Imperdoavelmente apaixonado. Incompreendido por amar.
O problema é que, diferente do mundo, Alexandre nunca tinha ouvido falar nesse tal de ciúmes; ele não era capaz de sofrer por amor. Tinha nascido apenas com a capacidade de amar, e amando, sentia que quando necessário seu amor poderia partir sem ele com outro alguém. Isso não o faria deixar de amá-lo, muito pelo contrário, isso apenas deixaria Alexandre feliz por ter-lhe dado ainda mais felicidade para este com outro alguém.
Alexandre não sofria de males, muito menos egoísta era. O Alexandre apenas... Amava demais.
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