sábado, 29 de outubro de 2011

O amor é um pêssego.


Muito prazer, meu nome é otário, e todo esse mundo não se passa de ilha distante, que quando vista por fora é bela e magnífica, mas quando se está nela, você só vê perigo, medo, solidão e desespero.

Nessa ilha os animais fecham seus olhos para tudo e todos, talvez seja o medo de serem caçados ou mortos por outros animais, dizem que é o instinto, mas sabemos que isso não é verdade. Os animais estão atrás de sementes, a procura de plantar árvores onde cresçam pêssegos. HAHA, tolos esses animais que não notam que semente de manga nunca irá trazer um pêssego.

Ilusão, essa sou eu e todos os outros animais tomada por ti, devo lhe dizer que a senhora é bem espertinha. Não estou falando de pêssegos, afinal guardo os meus com muito carinho, e dou apenas para alguns animais... Aí você me pergunta: como é que vou saber ao certo quando dar um a alguém? Simples, isso você nota com seu instinto, difícil de explicar, pode levar anos, ou meses, mas você simplesmente o oferece a alguém.

Pobre Coelho, hoje de manhã chorava por não ter nenhum pêssego em seu armário... Mas a vontade tomou conta, tomou tanta que o fez pintar pedras de cor-de-pêssego tentando imitar um, e então dizia a todos que ali estava o seu, mais belo e gostoso pêssego. Porém ele sabia que não era de verdade, então de que adiantava isso tudo? O único problema do coelho foi fechar os olhos para outros animais e prestar mais atenção na crina bonita daquele belo cavalo. Aparência X Realidade, e lá estava ele naquela disputa apostando todos seus lotes na aparência, perdeu, e junto se foi seus lotes, agora estava pobre e sem pêssegos no armário, tendo motivo a mais para chorar. O coelho vivia fazendo besteiras, mas por algum motivo outros animais ainda custavam em acreditar nele, ele retribuía, e com o pouco que fazia ganhava pontos com outros animais, 2, quase três. E veja só, ele ganhou seu pêssego! E com isso um lição; ele prometeu abrir os olhos para apenas aqueles que ali do seu lado estavam desde o princípio. E aparência? não não, o Coelho resolveu apostar em outra palavra; na felicidade.


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